O que vem a seguir são relatos de uma das situações mais belas e didácticas que precisamos ter sempre
em mente. Esta é uma óptima oportunidade para exercitarmos a empatia, tentar
imaginar as circunstâncias e os fatos comparando com nossas dúvidas e receios
hoje. Vamos ao texto:
“Uma pessoa leiga em
matéria de estudos bíblicos, viu-se confrontada por um sério problema
teológico.
Cego de nascença
passara seus dias a pedir esmolas nas ruas de Jerusalém.
A Rotina de sua vida
foi perturbada certo dia quando Cristo se aproximou e lhe restaurou a visão. A
partir daquele momento o ex cego foi caçado e perseguido pelos líderes
eclesiásticos de seu tempo, até os parentes foram arrastados a corte para uma
audiência pública.
As autoridades
eclesiásticas queriam que o ex cego fizesse uma declaração pública no sentido
de que o homem que o curara não era profeta, nem membro dos círculos
dirigentes, mas apenas um ordinário pecador.
Exausto por tão cruel
interrogatório a que foi submetido, o pobre homem, que não podia medir-se
com seus sagaz inquiridor, finalmente disse:
- Se é pecador, não
sei, mas uma coisa sei, eu era cego e agora vejo. (João 9.25)
Nessas palavras finais
o ex cego nos deu a quintessência de todo testemunho cristão eficaz, deu-nos
também, a pedra de toque de toda argumentação teológica
válida.
Na verdade ele estava
dizendo: Todos os argumentos hábeis podem estar a vosso lado, com vossa lógica
refinada podeis até acabar “provando-me” que és pecador o homem que me curou. Há,
porem, uma coisa que jamais poderão modificar, uma coisa com respeito a qual
jamais podereis mudar minha maneira de pensar: Eu era cego e agora vejo.
Elevado ao nível
espiritual, foi este o testemunho do apóstolo Paulo no livro dos Atos dos
Apóstolos em todas as suas epístolas. “Eu, que era totalmente cego, agora
vejo”.
Embora Paulo tenha ficado cego literalmente e voltado a enxergar, graças ao poder de Deus, mas não era apenas desta cegueira que ele falava, mas da pior delas, a espiritual.
O que Cristo fizera por
ele era tão evidente, tão verdadeiro que poderia ficar de pé na presença de
reis e dizer: “Uma coisa eu sei”..
Quando Deus abre nossos olhos e passamos a entender coisas que antes nos eram absurdas e tudo passa a ter sentido, é algo que não se pode explicar simplesmente, mas que se vive, depois disto, argumento algum pode derrubar a maior das descobertas. “Eu, que era totalmente cego, agora vejo”.
É o testemunho que também podemos dar, é possível que em algumas circunstâncias não podemos competir em matéria de agudeza mental com brilhantes teólogos, possível que não estejamos em condições de enfrentar filósofos profissionais em seu terreno, mas podemos dizer a todos: “Não sei se está certo ou errado a tua impressionante argumentação, mas uma coisa sei, eu era cego e agora vejo”.
Quando Deus abre nossos olhos e passamos a entender coisas que antes nos eram absurdas e tudo passa a ter sentido, é algo que não se pode explicar simplesmente, mas que se vive, depois disto, argumento algum pode derrubar a maior das descobertas. “Eu, que era totalmente cego, agora vejo”.
É o testemunho que também podemos dar, é possível que em algumas circunstâncias não podemos competir em matéria de agudeza mental com brilhantes teólogos, possível que não estejamos em condições de enfrentar filósofos profissionais em seu terreno, mas podemos dizer a todos: “Não sei se está certo ou errado a tua impressionante argumentação, mas uma coisa sei, eu era cego e agora vejo”.
E a exemplo de Paulo,
podemos dedicar nossa vida, por humilde que seja, ao Homem que nos deu a visão,
lembrando das eloquentes palavras de Paulo: “Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em
mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que
me amou e a Si mesmo Se entregou por mim”. (Gálatas 2.19,20).”
Comentários de: José Luiz de Paiva
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