"Quanto mais liberdade você me der, mais preso a você eu estarei" Maurício Silveira.
Podemos aplicar esta frase a um relacionamento pessoal, profissional, mas hoje quero fazer um paralelo aplicando ela no que diz respeito a moral.
É lamentável o quanto fica cada vez mais evidente nossa evolução tecnológica em contrapartida da nossa involução moral.
Assim vivemos hoje,
"quebrando barreiras" e nos sentindo na obrigação de fechar os olhos
para tudo aquilo que o passado nos ensinou de forma tão dolorosa.
A principio isto pode parecer chocante, dramático e radical, mas se analisarmos com calma
veremos que é exatamente o que vem acontecendo de forma lenta e não percebemos.
Em nome da “liberdade”,
estamos perdendo completamente valores morais, enquanto alguns poucos conseguem enxergar e evitar este lamentável caminho, muitos outros se degradam.
Falar sobre este
assunto hoje se torna bastante complicado, a cada dia as opiniões
"morais" são cada vez mais extremistas, ou aceitamos a liberdade
geral que está ai, ou somos classificados como conservadores contrários a
qualquer tipo de expressão.
Não temos dúvidas do
quanto evoluímos e dos vários benefícios que isto causou em todas as áreas, mas nos esquecemos que a vida é como uma
"escultura na areia", quanto mais o escultor tenta chegar a
perfeição, maior será o risco de tudo ruir.
É incompreensível o pensamento de alguns onde dizem viver em liberdade, mas são presos a coisas e ações tão banais. Somos tão cuidadosos
com o que vestimos, o corte do cabelo, se estamos acima do peso ou não, mas
esquecemos das coisas que saem da nossa boca, aquilo que determina
quem somos, nosso posicionamento e o que defendemos diante das situações.
Estou convicto que
estamos vivendo uma inversão de valores, o que alguns julgam ser “liberdade”,
na verdade é isto que o controla.
“Tudo é permitido, mas
nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica." 1 Coríntios 10:23
Aqui está a questão
básica que precisamos responder, de fatos compreendemos o que convém
e o que edifica?
Muitas pessoas convivem
com questões como estas:
Por que não posso beber?
Por que não posso
fumar?
Por que não posso usar
drogas?
Tantas outra que poderiam vir em seguida a estas, mas as vezes não entendemos as respostas porque as perguntas foram feitas de forma errada.
Nunca se tratou do que eu posso ou não fazer, mas do que preciso e do que não preciso para ter uma vida livre de influências.
Nunca se tratou do que eu posso ou não fazer, mas do que preciso e do que não preciso para ter uma vida livre de influências.
Quem disse que não podemos
beber, fumar ou usar drogas?
A verdade é que simplesmente
não precisamos dessas coisas para viver. Depender de artifícios para prazeres
momentâneos e “felicidade” com prazo de validade, isto não é liberdade, mas sim um verdadeiro
CATIVEIRO, "Quanto mais liberdade você me der, mais preso a você eu estarei".
Vivemos hoje em um
mundo que prega o seu próprio bem-estar, os seus próprios interesses, passando
a ideia de que só com este individualismo seremos felizes.
Outro ponto que vejo com desconfiança é esta busca por "uma liberdade de escolha", mas que segue parâmetros definidos por esta “modernidade” que está ai. Aqueles que não se enquadram a ela são ignorados e considerados conservadores.
Esta ideia é MENTIROSA, só traz destruição e ruína. Só
é livre aquele que conhece mais de um caminho para seguir e tem a personalidade
de fazer a sua escolha, “Tudo é permitido, mas
nem tudo convém...."
Até quando vamos trocar
a verdade, que a princípio parece inconveniente, por estas mentiras e ilusões
reconfortantes?
Para aqueles que ainda
acham que estamos evoluindo, devo alertar que estamos exatamente no caminho
inverso da evolução, estamos voltando a viver uma vida como prisioneiros,
exatamente como aqueles que Deus libertou, dos quais Jesus morreu para verdadeiramente
os libertar.
Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos
dobreis novamente a um jugo de escravidão. Gálatas 5:1
A
escravidão anda disfarçada, tem várias caras e uma delas, por mais controverso
que possa parecer, usa o falso pretexto de te dar a
"liberdade".
José Luiz de Paiva
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