Todo cristão entende sua condição de pecador, para nós a consciência de
que nascemos assim é bem clara, necessitamos do amor e do perdão de Deus durante nossa vida. Somos vulneráveis ao pecado, mas ao mesmo tempo
consolados no amor de Deus para conosco.
Esta verdade cristã é pouco entendia entres as pessoas que não compartilham da mesma fé, e costuma-se criar uma ideia errônea a qual nos colocam como “pessoas que se acham superiores ou sem pecados”.
O cristão apenas tem seus conceitos definidos aos quais não podemos aceitar determinadas praticas e formas de se viver, estaríamos traindo nossa fé.
Por outro lado, os cristãos também devem sempre reavaliar suas atitudes,
em. EFÉSIOS 06: 12 “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas,
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais.”
Até aqui ficou muito claro qual deve ser a posição de um cristão diante
do pecado, entendendo que as nossas “brigas” não devem ultrapassar os limites
do que é pessoal causando inimizade entre as pessoas e no que elas acreditam.
Paulo dizia na carta aos Coríntios que sua missão era plantar, outros
com a mesma fé, passariam para regar, mas o crescimento só poderia vir de Deus (I
Coríntios 3).
É neste pondo que precisamos entender nossos limites quando levamos a Palavra,
quando nos confrontamos com pessoas com pensamentos e atitudes diferentes
daquelas que compreendemos nas Escrituras Sagradas.
Somos semeadores, passamos para
regar o que já foi plantado, mas o Espirito Santo de Deus quem dá o
crescimentos, é Ele quem faz o véu do entendimento cair dos olhos para que a verdade possa surgir, o poder de converter vem de Deus.
As vezes esquecemos nossas obrigações aos nos preocupar com coisas que
só Deus pode fazer, deixamos de orar e nos enfurecemos com as pessoas que
manifestam pensamentos contrários como se nossa briga fosse com a carne, deixamos
de regar o coração das pessoas através da oração o que já foi plantado, nosso
privilégio dado por Deus em ser um instrumento em suas mãos cai por terra com a
nossa ignorância em querer ser as próprias “mãos” que transforma uma vida.
Resolvi escrever sobre isto porque tenho notado o numero crescente de
jovens e adolescentes “assumindo” o que dizem ser sua tendência homossexual.
Enfrentam a sociedade tradicional onde o correto, independente da fé que
praticam, sempre foi a união entre homem e mulher.
Este número crescente de jovens e adolescentes que resolvem “assumir-se”,
encontra dificuldades dentro e fora de
seus lares e da mesma forma que muitos cristãos criam barreiras em aceita-los, eles
não conseguem entender pessoas que se posicionam contrárias ao que eles
entendem ser natural.
Para estes adolescentes as suas decisões são reais e querem ser
enxergados como pessoas normais, independente de suas escolhas ou tendências.
Na verdade este é um direito que possuem.
Para os cristãos, a Bíblia nos diz de forma consistente que a atividade homossexual é pecado (Gênesis 19:1-13; Levítico 18:22; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9). Romanos 1: 26-27 ensina especificamente que a homossexualidade é resultado de negar e desobedecer a Deus.
Não podemos negar que existe um conflito ai e muitas vezes a intolerância dos dois lados gera desconforto e o véu ao qual tanto oramos para que seja tirado de nossas vistas, se torna cada vez mais denso na vida das pessoas as quais deveríamos estar “regando” a Palavra.
I Pedro 1: 22 a 25 “..Já que tendes purificado as
vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não fingido,
de coração amai-vos ardentemente uns aos outros, tendo renascido, não de semente corruptível,
mas de incorruptível, pela palavra de Deus, a qual vive e permanece.
Porque: Toda a carne é como a erva, e toda a sua
glória como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; mas a palavra
do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que vos foi evangelizada.”
Com diz nos versículos 24 e 25:
nossa carne se vai, nossas conquistas pessoais desaparecerão, mas a Palavra de
Deus permanecerá, não podemos perder o foco e pensar nos homossexuais como um “ser
homossexual” em sua totalidade, mas como um ser humano ao qual, na fé dos
cristãos, precisa de amor e oração.
Lembre-se, a Bíblia não descreve a homossexualidade como um pecado “maior” do que qualquer outro. Todos os pecados são ofensivos a Deus. A homossexualidade é somente uma das muitas coisas enumeradas em I Coríntios 6:9-10, coisas que vão manter a pessoa afastada do reino de Deus.
Deus também promete força para conquistar a vitória sobre o pecado, incluindo homossexualidade, a todos quantos crerem em Jesus Cristo para salvação (I Coríntios 6:11; II Coríntios 5:17).
Ao contrário do que muitos homossexuais dizem e acreditam Deus não cria a pessoa com desejos homossexuais. A Bíblia nos diz que a pessoa se torna homossexual por causa do pecado (Romanos 1:24-27), e definitivamente por sua própria escolha.
A pessoa pode nascer com grande tendência à homossexualidade, da mesma forma como algumas pessoas nascem com tendências à outros pecados. Mas isto não é motivo para escolher o pecado, cedendo aos próprios desejos pecaminosos. Se uma pessoa nasce com grande tendência à ira, isto faz com que seja certo ceder a esses desejos?
Claro que não! O mesmo é verdade com relação à homossexualidade.
Respeitar a pessoa não quer dizer aceitar suas atitudes e escolhas, mas aceita-la como seres humanos, amando sua vida e se importando com ela.
Para um cristão toda vida é preciosa, todos necessitamos do amor de Deus
e este amor deve ser semeado na vida de todos, independente de suas escolhas
ou tendências.
Para aqueles que não compartilham da mesma fé, é bom que saiba que todos
os cristãos lutam diariamente contra sua própria carne, pois somos pecadores,
nosso coração semeado necessita de crescimento do Espirito Santo, através da
oração, assim como no coração de qualquer pecador. Descansamos no amor de Deus,
de Sua bondade e amor por todos e acreditamos no sacrifício de Jesus por nós.
J.L.P.